Em sua palestra, Rossetto traçou o cenário atual do programa de biodiesel e destacou seus avanços. “É uma nova atividade econômica que, em seis anos, antecipou metas, incluiu mais de cem mil agricultores familiares e qualificou a matriz energética brasileira”, disse o executivo, complementando que esse sucesso é uma resposta do dinamismo da economia e da sociedade brasileira.
O presidente colocou em pauta ainda os desafios do setor para seguir essa rota de crescimento sem perder de vista suas bases econômicas, sociais e ambientais. “É fundamental ampliar a discussão sobre a atualização dos incentivos tributários e o crescimento do mercado tanto por meio do aumento do percentual de mistura no diesel quanto pelo desenvolvimento de novos segmentos e o incentivo à exportação”.
O investimento em pesquisa e desenvolvimento agrícola no Nordeste e semiárido também faz parte dos temas que merecem atenção. “É importante avançar no desenvolvimento de iniciativas que aumentem a produtividade e a diversidade das oleaginosas, ampliando a participação da agricultura familiar na cadeia do biodiesel”, comentou o presidente.
Rossetto finalizou reforçando a idéia de que o Brasil tem outro pré-sal, de energia renovável, no qual se incluem os biocombustíveis, e precisa de um programa gêmeo para desenvolvê-lo.
Carolina Leites da Silva
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