Petróleo e Pré-sal no Brasil
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Em que o petróleo pode prejudicar
Poluição de água
O petróleo derramado nos mares prejudica a fotossíntese, por interferir na chegada de luz ao fitoplâncton. São assim afetadas as cadeias alimentares marinhas.
O acúmulo de certos detritos inertes, como poeiras e argilas, também interfere na transparência da água do mar, de rios e de lagoas e, portanto, compromete a realização da fotossíntese.
O despejo de esgoto no mar pode tornar as praias impróprias para o banho, transformando-as em fontes de contaminação por vírus e bactérias. Esgoto orgânico, doméstico ou industrial, lançado nas águas de rios ou lagoas, pode acabar "matando" o ecossistema.
A água quente usada em usinas atômicas, quando lançada nos rios ou nos mares, diminui a solubilidade do O2 na água; isso afeta os organismos sensíveis à diminuição do oxigênio.
O despejo de substâncias não-biodegradáveis, como detergentes, não sofre ataque dos decompositores e permanecem muito tempo nos ecossistemas. Formam montanhas de espuma em rios poluídos.
Sais de chumbo, de níquel, de cádmio, de zinco ou de mercúrio despejados pelas indústrias propagam-se pelas cadeias alimentares aquáticas, intoxicando os organismos e, eventualmente, o homem.
Chuva ácida
A chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de derivados de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.
Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países.
O solo se empobrece e a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.
Desmatamento e extinção de espécies
Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir 30 milhões ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies a cada dia, por causa do desmatamento.
ARYANE TAINARA DA ROSA MATHIAS
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Atuação no Pré-Sal
Atuação no
Pré-Sal
"Tudo começou com uma ideia de quem acreditou
que não existem barreiras, existem oportunidades.
Temos um horizonte ainda melhor pela frente."
Na fase construção de um poço, tomaram diversos cuidados. A equipe é t reinada e atualizada nas operações de controle das operações no poço com cursos de certificação reconhecida internacionalmente pelo International Association of Drilling Contractors (IADC). Os treinamentos envolvem uso de simuladores no campo e em sala.
Para as perfurações em águas profundas, é utilizado um sistema adicional para acionamento do BOP (Blowout Preventer), através de sistema acústico, complementando os sistemas que são aplicados em outros países.
Além da prevenção, aprimoraram o sistema de contingência. Com investimento de R$ 100 milhões, manteram dez Centros de Defesa Ambiental em pontos estratégicos de operação. Cada centro possui lanchas, balsas, recolhedores de óleo, dispersantes químicos e outros equipamentos.
A Petrobras conta também com 13 bases avançadas desses centros, além de três embarcações equipadas com recursos necessários para agilizar e tornar mais eficaz a resposta em caso de vazamentos de óleo. Mantidas de prontidão no litoral brasileiro, essas embarcações permanecem tripuladas 24 horas por dia, e cada uma delas é apta a recolher até 300 mil litros de óleo por hora do mar.
Estefanie Ferreira de Souza
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